Sobre Ilha do Governador

bairro da Ilha do Governador

A Ilha do Governador localiza-se no lado ocidental do interior da Baía de Guanabara, no estado do Rio de Janeiro. Compreende catorze bairros do município do Rio de Janeiro. É a região da Zona Norte do Rio de Janeiro com maior poder aquisitivo e com um dos melhores índices de desenvolvimento humano do município.

História

Contendo uma superfície de 36,12 quilômetros quadrados, compreende quatorze bairros da cidade do Rio de Janeiro - Bancários, Cacuia, Cocotá, Freguesia, Galeão, Jardim Carioca, Jardim Guanabara,Moneró, Pitangueiras, Portuguesa, Praia da Bandeira, Ribeira, Tauá e Zumbi -, com uma população total de aproximadamente 210 mil habitantes. Tradicionalmente residencial, atualmente apresenta características mistas, compreendendo ainda indústrias, comércio e serviços. Os moradores da ilha costumam enaltecê-la, tendo o termo insulano um significado especial para quem é dessa região da cidade.

Descoberta em 1502 por navegadores portugueses, os índios Temiminós foram os seus primeiros habitantes. Chamavam-na de Ilha de Paranapuã, sendo também chamada de Ilha dos Maracajás (espécie de grandes felinos, então abundantes na região) pelos índios Tamoios, inimigos dos Temiminós.

Terra natal de Arariboia, foi abandonada pelos Temiminós em consequência dos ataques de inimigos Tamoios e de traficantes franceses de pau-brasil, os quais foram definitivamente expulsos em 1567, pelos portugueses.

O nome Ilha do Governador surgiu somente a partir de 5 de setembro de 1567, quando o governador-geral do então Estado do Brasil (e interino da Capitania do Rio de Janeiro) Mem de Sá doou ao seu sobrinho, Salvador Correia de Sá (o Velho - Governador e Capitão-general da Capitania Real do Rio de Janeiro de 1568 a 1572), mais da metade do seu território. Correia de Sá, futuro governador da capitania, transformou-a em uma fazenda onde se plantava cana-de-açúcar, com um engenho para produção de açúcar, exportado para a Europa nos séculos XVI, XVII e XVIII.

Em 1663, foi lançado ao mar o Galeão Padre Eterno, na época o maior navio do mundo. O galeão foi construído num local da ilha que passou a ser conhecido como Ponta do Galeão, originando o atual bairro do Galeão.

No século XIX, o Príncipe-Regente D. João utilizou o seu espaço como coutada para a caça. Segundo a tradição, conta-se que a Praia da Bica recebeu este nome por causa de uma fonte que costumava servir de banho ao jovem príncipe D. Pedro, mais tarde D. Pedro I (1822-1831). O desenvolvimento da Ilha do Governador, entretanto, só ocorreu a partir da ligação regular da ilha com o continente, efetuada por barcas a vapor com atracadouro na Freguesia desde 1838. Mais tarde, outros atracadouros foram construídos no Galeão e na Ribeira, integrando a área à economia do café e à atividade industrial (produção de cerâmica).

No início do século XX, os bondes chegaram à ilha, efetuando a ligação interna de Cocotá à Ribeira (1922), percurso estendido posteriormente até ao Bananal e a outros pontos. Também é neste século que se instalaram as unidades militares: a Base Aérea do Galeão, os quartéis dos Fuzileiros Navais e a Estação de Rádio da Marinha, época em que o bairro se constituía num balneário para a classe média da cidade do Rio de Janeiro.

Em 23 de julho de 1981, através do Decreto Número 3 157, do então prefeito Júlio Coutinho, no tempo do Governador Chagas Freitas, o bairro da Ilha do Governador foi oficialmente extinto e transformado nos seus atuais quatorze bairros oficiais.

Geografia

A região por sua peculiar localização dentro da Baía de Guanabara, conta com excelente ventilação, o que garante um clima bem mais ameno nos dias mais quentes de verão. Essa vantagem, por outro lado, representa um risco quando se tratam de grandes tempestades, pois o bairro fica sujeito a fortes vendavais e a incidência acima do comum para a região de chuva de granizo.

A arborização do Bairro Ilha do Governador é bastante intensa, não apenas pela existência de reservas naturais de Mata Atlântica dentro da área da aeronáutica no Galeão e da Marinha no Jardim Guanabara, Bancários e Bananal, mas também em diversas áreas públicas e principalmente nos quintais das inúmeras residências por todo o bairro, auxiliando na prevenção das ilhas de calor que se formam em algumas regiões pouco arborizadas e excessivamente construídas dentro de metrópoles. A APARU do Jequiá possui uma preservação do ecossistema de manguezal bastante considerável, em função de sua localização dentro da metrópole.

Educação

A ilha conta com uma Biblioteca Regional localizada no Cocotá. Quanto ao ensino, a ilha possui escolas desde o básico até o ensino universitário. Há várias escolas municipais tradicionais, como Belmiro Medeiros, Cuba, Rodrigo Otávio e outras, além do Colégio Brigadeiro Newton Braga (Ministério da Aeronáutica). No ensino médio público, possui o Colégio Estadual Mendes de Morais, na Freguesia. Conta com escolas particulares, como o Colégio e Curso Sonnart e o Colégio Cenecista Capitão Lemos Cunha, ambos no Galeão, o Colégio Antares, o Thales de Mileto no Jardim Guanabara e no Cocotá, as escolas Bretanha,CeEduca e Edel na Freguesia, a Escola Modelar Cambaúba, colégios CEL e Passaredo no Jardim Guanabara e no Tauá, os colégios MV1 Ilha , no Cocotá, Jardim Carioca e Jardim Guanabara, São Remo no Moneró, o Centro de Educação e Criatividade Ilha do Governador, localizado no Cocotá, o Centro Cultural Ilha do Governador, situado no Moneró e o Colégio Curso Carpe Diem, com uma unidade localizada no Jardim Carioca. Também conta com o Centro Brasileiro de Cursos, no Cacuia e outros cursos e colégios.

Saúde

A ilha possui três hospitais de porte - o Hospital Municipal Paulino Werneck (Cacuia), o Hospital Infantil Nossa Senhora do Loreto (Galeão) e o Hospital da Aeronáutica (Galeão), além do Posto de Saúde Necker Pinto (Zumbi), Posto de Saúde Freguesia, Posto de Atendimento Médico Bancários (Bancários) e Posto de Atendimento Médico Combu (Jardim Carioca), além de várias clínicas particulares com centro cirúrgico e unidade de terapia intensiva.

O Hospital Municipal Paulino Werneck, situado na Estrada da Cacuia (Cacuia), estava planejado para passar para a Estrada do Galeão, na esquina com a Rua Haroldo Lobo, na Portuguesa. A prefeitura chegou a comprar um terreno este encontrava-se abandonado há anos, sendo um grande criadouro para mosquitos da dengue. Porém, há alguns meses, iniciaram-se as obras do hospital, previstas para 2014.

Para homenagear a comunidade de moradores deste maravilho bairro, o Encontra Rio de Janeiro criou o Encontra Ilha do Governador na cidade RJ

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Região Administrativa -
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